Sempre quis começar algo com "Era uma vez...", com direito aos três pontinhos do suspense! Bem, na realidade o conto não envolve nenhum tipo de brincadeira e infelizmente é dito como entendido mas o fato de não ser usado mais vezes na prática, talvez, seja a causa da maioria de nossas decepções.
E se a felicidade fosse algo independente das nossas alegrias e tristezas, e se descobríssemos que não dá pra ser alegre ou triste quando queremos, contudo podemos manter um paz e tranquilidade interior que na alegria nos contenta ao encantamento e na tristeza a pouco lamento e mais agilidade nos leva?
E se mais, tivesses uma consciência absurda de que a felicidade seja um estado tão íntimo que consegue se camalear como encanto, serenidade, apelo, diálogo, reflexão, menos reclamação e mais ação, ou menos ação e mais reflexão.
E se pudermos ser felizes nas horas mais tristes por que simplesmente nos sentimos felizes em suas mais variadas facetas.
Talvez a felicidade seja absurdamente fácil, talvez esse texto o seja. Ou não...
Texto Conto do Rei: Autor desconhecido
Texto em prosa: J.Mendes
#JMendes
Conta-se que um rei mandou chamar o homem mais sábio de seu reino e pediu a ele o livro que trouxesse o segredo da felicidade. Na mesma hora o sábio disse que dispunha daquele livro ali mesmo e tirando de suas vestes um livro extremamente fino ao ponto de ter suas páginas o entregou ao rei. O monarca de imediatamente ia abrir, contudo, o sábio não permitiu alegando que ele só poderia faze-lo quando estivesse muito triste ou muito feliz, despedindo-se com uma reverência partiu.
Dias depois o rei se casou e uma grande festa foi dada, o reino estava farto e feliz com seu reinado. Imediatamente o jovem rei deixou a festa por uns minutos e foi ao quarto abrir o livro, afinal de contas, estava muito feliz. E para sua surpresa encontrou escrito na primeira página "Isto Passa". Completamente indignado o monarca recém-casado atirou o fino volume longe, afinal de contas pensou. " Como este pode ser um livro que me trará felicidade, quando mais feliz estou, o mesmo me joga na face que minha alegria findará! Se mais tempo tivesse o queimaria". Com a indignação desceu e logo dela se esqueceu durante a euforia da festa.
Dois anos se passaram, a jovem e bela rainha adoeceu deixando a vida prematuramente, o rei por sua vez, entrou em profunda tristeza, abandonou suas obrigações, seu povo começou a passar por privações e em certo dia todo o reino estava ameaçado de combate.
Há dias sem deixar o aposento o rei lembrou-se do pequeno livro que havia jogado em um lugar e lá estava o mesmo, meio desconfiado abriu o livro e lá estava: "Isto também passa".
O rei refletiu por um longo tempo sobre as frases e as situações. Naquele dia resolveu tomar uma iniciativa, conversou com o atacante e se descobriu encantado com a jovem filha do monarca, com a promessa de voltar a cuidar de seu reino de da filha do velho monarca. E assim foi feito.
O rei aprendeu que sua felicidade poderia ser abalada pelos dias tristes ou felizes, mas não poderia ser comandada se ele não permitisse. A forma de agir e sentir podiam fazer toda uma grande diferença.
Achei um conto muito bonito, com moral edificante para nosso interior, mas penso... Será mesmo que somos usuários desta tática?
Penso que é trabalhoso desacostumar-se a ser infeliz, mas quem sabe não custe tentar?
Há dias que são incrivelmente difíceis, muitas das vezes envolvem fatalidades, e para esses acabamos, quando mais conscientes, tomando uma postura mais calma, ponderada e esperançosa de dias melhores, qualquer boa notícia passa a se tornar um verdadeiro sambódromo , por menos efusiva que o seja.
Nos dias alegres, entretanto, estamos com a "corda toda", somos os autoconfiantes inabaláveis, nossa felicidade depende daquilo! Comemoramos, brindamos, abalamos! Já percebeu que em uma certa hora toda essa euforia cairá em uma certa frustração?
Há dias sem deixar o aposento o rei lembrou-se do pequeno livro que havia jogado em um lugar e lá estava o mesmo, meio desconfiado abriu o livro e lá estava: "Isto também passa".
O rei refletiu por um longo tempo sobre as frases e as situações. Naquele dia resolveu tomar uma iniciativa, conversou com o atacante e se descobriu encantado com a jovem filha do monarca, com a promessa de voltar a cuidar de seu reino de da filha do velho monarca. E assim foi feito.
O rei aprendeu que sua felicidade poderia ser abalada pelos dias tristes ou felizes, mas não poderia ser comandada se ele não permitisse. A forma de agir e sentir podiam fazer toda uma grande diferença.
Achei um conto muito bonito, com moral edificante para nosso interior, mas penso... Será mesmo que somos usuários desta tática?
Penso que é trabalhoso desacostumar-se a ser infeliz, mas quem sabe não custe tentar?
Há dias que são incrivelmente difíceis, muitas das vezes envolvem fatalidades, e para esses acabamos, quando mais conscientes, tomando uma postura mais calma, ponderada e esperançosa de dias melhores, qualquer boa notícia passa a se tornar um verdadeiro sambódromo , por menos efusiva que o seja.
Nos dias alegres, entretanto, estamos com a "corda toda", somos os autoconfiantes inabaláveis, nossa felicidade depende daquilo! Comemoramos, brindamos, abalamos! Já percebeu que em uma certa hora toda essa euforia cairá em uma certa frustração?
E se a felicidade fosse algo independente das nossas alegrias e tristezas, e se descobríssemos que não dá pra ser alegre ou triste quando queremos, contudo podemos manter um paz e tranquilidade interior que na alegria nos contenta ao encantamento e na tristeza a pouco lamento e mais agilidade nos leva?
E se mais, tivesses uma consciência absurda de que a felicidade seja um estado tão íntimo que consegue se camalear como encanto, serenidade, apelo, diálogo, reflexão, menos reclamação e mais ação, ou menos ação e mais reflexão.
E se pudermos ser felizes nas horas mais tristes por que simplesmente nos sentimos felizes em suas mais variadas facetas.
Talvez a felicidade seja absurdamente fácil, talvez esse texto o seja. Ou não...
Texto Conto do Rei: Autor desconhecido
Texto em prosa: J.Mendes
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