Como sou deprimida,
posso falar sobre O QUE EU SINTO, não posso falar pelos outros e não é não é minha intenção impor o que acho possa
ser uma novidade, apenas gostaria de compartilha algo que tem me feito bem, ou
seja, o depressivo deve saber que os “picos de humor” parecem uma espécie de “tortura”:
Repentinamente cama! Uma sensação de as coisas SEQUER
valem serem tentadas, pois não importam se darão certo. ( olha que sentimento de merda!)
valem serem tentadas, pois não importam se darão certo. ( olha que sentimento de merda!)
Parece! Realmente
parece que o mundo está conspirando contra você! ( Já chamei meu marido para me
acompanhar nas ruas e até ele notou que mesmo tentando ser gentil as pessoas
PEDEM pra ver meu lado irritado).
Você diz A MEIO MUNDO
QUE TEM DEPRESSÃO e as pessoas NÃO ASSIMILAM ISSO, muitas são instruídas, no
entanto SEQUER LEVAM EM CONDIREÇÃO QUE ISSO MATA!
Você simplesmente não
consegue comparecer aos seus compromissos.
Nada começa a ter
importância.
E ideias mortais
aparecem. ( Isso começa em um estágio avançado da depressão, alguns sobrevivem, outros não tem coragem de cometer o ato,
alguns não quer deixar os entes amados na Terra, como filhos e marido ( meu
caso, e agradeço a Deus por ama-los tanto, esse amor salvou minha vida.) APRENDI
ALGO MUITO IMPORTANTE E SEMPRE ME AJUDOU TAMBÉM, QUANDO SENTIR VONTADE DE
COMETER SUÍCIDIO, PROCURE ALGUÉM DE SUA
CONFIANÇA OU QUE VOCÊ SABE QUE TE ENTENDERÁ E FALE. PROCURE ALGUÉM QUE QUEIRA
SEU BEM E CONVERSE, ACONSELHO.
Se um tratamento
adequado não for inicio, a pessoa tende a ter poucas chances de melhora.
Tiro por mim vai pra
dez anos que “descobri ou adquiri, ainda não sei dizer ao certo.” A depressão, foi entre 2005 e 2006. Consegui sai,
engravidei e tive outro bebê. Pelos meados de por volta de 2009 a 2010 uma
séria de acontecimentos envolvendo, perdas, traições, acusações públicas e
falsas ( que mesmo esclarecidas) virou: “
Lenda de língua frouxa”. Tudo que eu havia reconstruído em um período, parecia
desmoronar com um simples gestos: “Vamos deixar as diferenças e começarmos do
zero com o pé direito!” – atitude altruísta? Pode ser. Sei lá, não vejo dessa
forma, apenas creio que às vezes temos que sacrificar até a paz e honestidade
do seu lar para abrigar pessoas que te ensinam da forma mais dura, na carne! O que
é ingratidão falta de respeito e traição, e ainda invertem esse quadro fazendo todos
ao seu redor te achar “uma perua desocupada e neurótica”. Ao fim disso tudo o
ano que se seguiu não foi dos melhores, em 2012 a depressão já havia atingido o
nível mais grave, cometi o erro de parar a medição, tive sérias recaídas, caso
Deus, meu marido e meus filhos não me apoiassem não estaria aqui escrevendo,
creio.
Tempos difíceis,
minha família (marido e filhos) se informaram eu me informei, mas não é sobre
amizades e relacionamentos, exatamente que quero falar hoje, é sobre pesquisas
muito apoio e uma grande médica ( pois tomei juízo e retomei o tratamento com
minha médica de confiança.)
Claro que ainda não
estou boa, nunca se sabe... rs ( procuro
ser otimista nos bons momentos).
O tratamento havia
começado, estou superando a faze dos efeitos colaterais, as melhoras começaram a
aparecer de imediato, me sentia mais calma, um sono sadio e minha meu pânico e
ansiedade ficaram sobre controle, mas o
que me incomoda muito e a tal da estagnação.
Com o que li, tirei
umas conclusões e comecei por em prática ( me estão ajudando e muito)
Como estou doente e
preciso de tratamento, repouso e tranquilidade são fundamentais, ou seja,
vizinho zica, parente caroço, língua frouxa, pessoas que realmente além de não
te acrescentarem em nada! Ainda se dão ao “luxo”! De acharem que por algum
motivo que é PARTICULAR DELAS! Que podem te encher o saco! Cortei, me
afastei, sentiu falta: procure por amor,
se for pra cobrar e encher o saco: Toma teu rumo!!!
Isso me ajudou muito,
já diz o ditado, mal acompanhado: não rola!
Pessoas que não
acreditam que a depressão é uma doença grave, ou que sabem e tiram proveito
disso, ainda há os mais comuns, não sabem, NÃO PROCURAM SABER porque o laço da “amizade
superficial” é tão tênue que a mais leve pressão a rompe.
Encarei isso no ano
das renovações, confesso que esperava um ano maravilhoso, foi um ano difícil,
me vi em uma cama, meu marido teve que sair ( foi demitido) pelo tempo que
perdia e perde cuidando de mim. Antes disso, eu cuidava dos meus filhos ( isso
eu nunca deixo de fazer e a psicóloga certa feita me dissera que era um bom
sinal.), pois eu cuidava dos meninos e voltava para cama e ficava horas,
dias...
Quase nenhum
telefonema...
Nenhuma mensagem
tipo: Ei! Fale-me como você está, sei que seu caso é sério!
A maioria das poucas
vistas que tive foram especulativas, acredite muitas delas não foram para sair
rindo caso me vissem feliz, eu sei.
Nos meus momentos de “fundo
do poço” compromissos adiados, estudos adiados, ballet sem muita energia,
confesso que levei o ano de bengala... Comecei
a analisar a situação, quando fiquei melhor cortei muito abusado (a) da minha
lista! Sociedade: Ah, mas, mas,
“Mais, mais”? Quem
sabe dos meus sou eu. Parei de furar minha paciência.
Pelo que entendi dos meus sintomas, um cérebro depressivo está
doente, ou geneticamente ou ( creio eu, maioria dos casos) tenha recebido uma
carga que sugaram todas as suas energias e ainda quebraram a máquina que produz
as substâncias que se transformam em energia.
Com ajuda do meu
marido, mexemos em minha alimentação, valorizando frutas legumes e
ômega 3
Assim como fiz alguns
anos com a síndrome do pânico: Parei de brigar. Tudo tem a importância de damos, é muito difícil de assimilar,
com meus remédios e consultas em dias, sem crises de humor, sem insônia, eu
ainda me questionava pela estagnação. É exatamente isso que impede a vida do
depressivo e o faz virar motivos de chacota. Digamos que se eu entrei para o livro
dos recordes como a maior lavadeira de louça, hoje em dia lavar um copo e algo
quase mortal de se fazer, parece lorota, sei! Pra quem não sabe o que é sei que parece desculpa
de preguiçoso. Instruam-se, pois não o é.
Resolvi para de
brigar com minhas crises de estagnação, se eu cedi ao desânimo: Não! Apenas
deixo passar, e quando vejo que se eu não fizer algo... Não vai passar. Lembro-me
de que eu preciso viver! Um dia... Em “papo mental” com minha deprê, lhe disse:
É minha cara, arraste.
uma teimosa de peso,
eu não vou desisti ( falei na cama).
Cansei de lutar com
minha mente! Comecei a achar que enlouqueceria... Cheguei a teoria que meu
cérebro está cansado, e quando ganha energia, ainda é pouca, uma certa vez de
tanto esperar que o momento down da crise passasse, adormeci e acordei bem.
Tenho comprido meus
compromissos, em passos de formiga, mas cumpro, estou doente e tomei a decisão que
se eu não der um descanso pra minha cuca, ninguém mais pode dar.
Como minhas mágoas do
passado foram esclarecidas, e guardar mágoas
de certas pessoas é como chutar cachorro morto e ainda correr o risco de
ser mordido.
Se vejo que não estou
bem para algo, dependendo muito, da necessidade, adio. Melhor adiar do que
tomar decisões.
Ligações: pessoas que
só me ligam para: encher o saco ( bebum, gente frustrada)
As que só ligam pra
especular ( invejosos ou línguas frouxas, adoram um fofoca)
Os que ligam só pra
pedir ( fingem OU NÃO...rs que estão interessados em vc e sua família, vc
falando ou não que está fudido, ele vai pedir o que quer)
Pior, se é que
possível: Aquele que quer ficar bem com a mente hipócrita dele, POIS SE JULGA
BOM E INJUSTIÇADO, só liga pra fingir que se importa ou para se certificar que
você não está pior do que eles.
Passei meses reclusa
pensando, e embora já tivesse certo conhecimento, resolvi me afastar de alguns “amigos
e parentes”, nunca que pede e NUNCA esteve presente quando você precisou.
Cortei essa gente do
meu momento, se não quiserem voltar, não me importo mais, quem nunca me
acrescentou nada, em nada merece meu aborrecimento.
Se não estiver com
vontade sequer atendo ( isso se ligassem...rs), prefiro...
Nas crises de
estagnação, aprendi a deixar meu cérebro descansar, às vezes adormeço e logo melhoro
medicamentos, descanso da mente... Deus ajude que der certo.
J.Mendes
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