Cada um caiu para o lado, ofegantes e satisfeitos. A mulher começou a brincar com o dedo mindinho do pé dele com o seu, o homem, por sua vez estava em estado de êxtase. Ela se virou para ele com a cabeça apoiada pela mão.
-Amoooor.
-Fala, minha linda – ainda ofegante.
-Uma mulher tem o direito de dizer não se é acordada com um sexo oral pela madrugada, contudo, o homem não, porque a sociedade impõe a eles que precisam estar sempre a postos, caso contrário são tachados de brocha, viado, essas coisas machistas – dito isso respirou fundo e disparou feito metralhadora – Amor, você transou comigo porque me queria ou por imposição da sociedade?
-Oi?! - Tentando sair de seu torpor – Laurita, é claro que te quero sempre, amor!
-Tá! Mas e se você não quisesse, pelo sono, claro! Me diria?
-Lindinha, é muito difícil um homem dizer não quando ele é acordado por uma boquete maravilhoso, principalmente se for da mulher que ama.
-Como assim da mulher que ele ama?! Se fosse qualquer outra vagabunda tu tava dentro, Rogério?
-Claro que não, Laurita! Estou falando dos homens em geral, sei lá...
-Como assim “sei lá”?!
Soltando um suspiro de confusão tentou explicar
-Laurita, eu acabei de acordar com meu corpo enchendo um tubo de sangue, esse sangue saiu de algum lugar do meu corpo, e pelo visto ainda está no caminho de volta, ou seja, não consigo raciocinar agora!
-Então esse sangue saiu do cérebro. Então tá explicado que os homens pensam com a cabeça de baixo!
-Porra, amor... Secagem, isso foi cruel! - choramingou
-Então tá, você contou para seus amigos das vezes que brochou, inclusive comigo?
-Não
-Viu?!
-Não, porque eu não falo da minha vida íntima com meus amigos.
-Mas se falasse, o que diriam?
-Ah, porra, Laurita! Sei lá! Diriam o que realmente aconteceu, nervosismo, cabeça cheia, psicológico, essas coisas que acontecem.
-Há! É aí que você se engana!
-Como assim?
-Diriam que tudo isso é eufemismo para brochada!
-Puta que pariu, Laurita! Como você consegue chegar a um assunto desses depois do sexo incrível que fizemos? Não poderíamos dormir simplesmente abraçados?
-Mas, amor, só estou te alertando!
-De que, pai amado?!
-Que se você contar para seus amigos que brochou por problemas psicológicos eles, a sociedade, te tacharão de vários adjetivos desagradáveis.
-Mas isso não é um pensamento machista da sua parte?
-Não, Rogério, é a realidade em que vivemos. Mas não se preocupe, eu não penso assim
-Fico aliviado
-Ainda entendo!
-Entende o quê?
-Que desde de cedo a sociedade impôs a vocês homens a obrigação de serem macho alfa, começa com os pais, aposto que diziam pra você não chorar, não brincar com meninas a não ser que fosse de médico, cor-de-rosa? Nem pensar! Essas coisas. Saiba que entendo perfeitamente.
-Nossa, amor! É verdade, passei por tudo isso! Fico tão aliviado com essa sua puta mente aberta.
Laurita deitou novamente a cabeça no travesseiro satisfeita com as palavras de Rogério para em seguida começar a tamborilar as unhas sobre o peito dele, se aninhou ao seu e com a boca bem próxima ao seu ouvido lascou
-Que tal mais umazinha?
-Amor, é tentador, mas você acabou comigo agora pouco, além do mais, tenho que acordar as seis para chegar a tempo na reunião do trabalho...
-Não acredito! Vai negar fogo, Rogério?!
J.Mendes
-Amoooor.
-Fala, minha linda – ainda ofegante.
-Uma mulher tem o direito de dizer não se é acordada com um sexo oral pela madrugada, contudo, o homem não, porque a sociedade impõe a eles que precisam estar sempre a postos, caso contrário são tachados de brocha, viado, essas coisas machistas – dito isso respirou fundo e disparou feito metralhadora – Amor, você transou comigo porque me queria ou por imposição da sociedade?
-Oi?! - Tentando sair de seu torpor – Laurita, é claro que te quero sempre, amor!
-Tá! Mas e se você não quisesse, pelo sono, claro! Me diria?
-Lindinha, é muito difícil um homem dizer não quando ele é acordado por uma boquete maravilhoso, principalmente se for da mulher que ama.
-Como assim da mulher que ele ama?! Se fosse qualquer outra vagabunda tu tava dentro, Rogério?
-Claro que não, Laurita! Estou falando dos homens em geral, sei lá...
-Como assim “sei lá”?!
Soltando um suspiro de confusão tentou explicar
-Laurita, eu acabei de acordar com meu corpo enchendo um tubo de sangue, esse sangue saiu de algum lugar do meu corpo, e pelo visto ainda está no caminho de volta, ou seja, não consigo raciocinar agora!
-Então esse sangue saiu do cérebro. Então tá explicado que os homens pensam com a cabeça de baixo!
-Porra, amor... Secagem, isso foi cruel! - choramingou
-Então tá, você contou para seus amigos das vezes que brochou, inclusive comigo?
-Não
-Viu?!
-Não, porque eu não falo da minha vida íntima com meus amigos.
-Mas se falasse, o que diriam?
-Ah, porra, Laurita! Sei lá! Diriam o que realmente aconteceu, nervosismo, cabeça cheia, psicológico, essas coisas que acontecem.
-Há! É aí que você se engana!
-Como assim?
-Diriam que tudo isso é eufemismo para brochada!
-Puta que pariu, Laurita! Como você consegue chegar a um assunto desses depois do sexo incrível que fizemos? Não poderíamos dormir simplesmente abraçados?
-Mas, amor, só estou te alertando!
-De que, pai amado?!
-Que se você contar para seus amigos que brochou por problemas psicológicos eles, a sociedade, te tacharão de vários adjetivos desagradáveis.
-Mas isso não é um pensamento machista da sua parte?
-Não, Rogério, é a realidade em que vivemos. Mas não se preocupe, eu não penso assim
-Fico aliviado
-Ainda entendo!
-Entende o quê?
-Que desde de cedo a sociedade impôs a vocês homens a obrigação de serem macho alfa, começa com os pais, aposto que diziam pra você não chorar, não brincar com meninas a não ser que fosse de médico, cor-de-rosa? Nem pensar! Essas coisas. Saiba que entendo perfeitamente.
-Nossa, amor! É verdade, passei por tudo isso! Fico tão aliviado com essa sua puta mente aberta.
Laurita deitou novamente a cabeça no travesseiro satisfeita com as palavras de Rogério para em seguida começar a tamborilar as unhas sobre o peito dele, se aninhou ao seu e com a boca bem próxima ao seu ouvido lascou
-Que tal mais umazinha?
-Amor, é tentador, mas você acabou comigo agora pouco, além do mais, tenho que acordar as seis para chegar a tempo na reunião do trabalho...
-Não acredito! Vai negar fogo, Rogério?!
J.Mendes
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