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domingo, 5 de janeiro de 2014

Cabalístico

Cheguei a pensar que não estaria aqui em 2014... Chego a pensar se realmente estou...
Não sei se posso descrever os últimos três anos... Tantas mudanças...
Deus, me pergunto, onde me deixei?
Em que parte de um talho ou arranhão acharei alguma resposta certa... Mediante estúpida e incontrolável e mau julgada atitude... Eles ardem e aliviam a dor no peito...
Mas eles não deveriam existir...
Não tenho perguntas, não entendo a minha procura insana e inconsciente por respostas...
Insana talvez seja meu e alheio julgar...
Continuo sem saber, e já entendi que ninguém chegará com respostas.
Não haverá um colo e cafuné, e por mais que eu tente falar de minha raiva, serei julgada egoísta.
Calo-me e toco a bola
Não haverá um " Estou aqui e fale-me de ti", pois meu umbigo não é o centro do mundo.
Calo-me e choro
Não haverá um " Entendo que palavras não são ações, seja para amor ou  ódio" pois a todos podem ser poupados de mágoas... Mas não mim... Não sou importante, eu sei, mas não me importo mais, e isso não é bom de "não sentir"... o tanto e glacial tanto faz em que minha mente encerra 
Calo-me e junto os cacos que insistem em cair me fazendo baixar para catar pedaço por pedaço para conseguir tocar a vida...
Vida? Será mesmo que terceiros podem nos dizer como devemos viver? E se podem? Por que será que não são felizes como ordenam que sejamos.
Todos temos o dom da felicidade de entender que as vezes ela se esconde atrás da infelicidade.
J.Mendes


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