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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Defesa

Muito poderia ser ignorado,
mediante ao que cedi,
quase tudo por quase nada 
perdoado

Minha sanidade nunca fora vacilante
como teu apego a sua existência
em uma vaga e tênue e petrificante 
noção de vivência

Me coloque nas bases de tua justiça racional 
Apelarei para a injustiça passional

Ainda te defende do que não te acuso
me exibe um escudo
quando não te aponto lança, sequer espada
ao peito desnudo 

meus instintos afiados batem em tua frieza e te ronda,
guerreiro solitário, de coração protegido,
que nenhuma lenda conta
e me foge tal qual foragido.

J.Mendes




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