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quarta-feira, 12 de março de 2014

Invisível

Cansada de não ser ouvida.
Vista, torpe. analisada e nunca interpretada
Cansada de ser admirada,
e também fatiada, etiquetada e descartada.

Cansada de correr por campos
nadar em rios e sentir o vento da beleza exata
somente pela minha mente em relâmpagos
de um corpo em stigmata.

Ah, mente!... Mente! Porquê me mente?
Onde estas a razão amiga de jornada?
Ainda insiste em me dizer que  esta se faz presente?
Quando minha mente ao renega-la fora em si estraçalhada!

Não desejo tu, queixumes
Não anseio por ficar
Não quero mais contradizer os que do meu suor sentem o necro chorume
da minha insanidade purulenta a infeccionar.
J.Mendes










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